O que podemos aprender com a atual realidade da Atenção Primária inglesa? Considerações a partir da tradução de textos da British Journal of General Practice pela Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade

Autores

  • Thiago Dias Sarti Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Vitória, ES
  • Leonardo Ferreira Fontenelle

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1670

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde. Inovação Organizacional. Política de Saúde. Comunicação e Divulgação Científica.

Resumo

Neste editorial, apresentamos a nova sessão de textos traduzidos, fruto da parceria da Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade com a British Journal of General Practice. Em 2017, optamos por traduzir textos que trouxessem para o Brasil reflexões sobre a atualidade da atenção primária inglesa, particularmente sobre a incorporação de tecnologias na prática dos médicos de família, a necessidade de maior conhecimento sobre a relação entre oferta, demanda e acesso aos serviços de saúde, bem como sobre os efeitos de políticas de pagamento por performance na prática dos profissionais de saúde. Tais reflexões são atuais para o contexto brasileiro, sugerindo a importância de maiores investimentos em inovação e produção de conhecimentos científicos para o fortalecimento da APS no país.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Thiago Dias Sarti, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Vitória, ES

É Professor Assistente do Departamento de Medicina Social da Universidade Federal do Espirito Santo (UFES). Possui graduação em Medicina pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericordia de Vitória (2004). É especialista em Medicina de Família e Comunidade e em Gestão em Saúde pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É Mestre em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós-graduacão em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Leonardo Ferreira Fontenelle

Universidade de Vila Velha (UVV)

Referências

Young AJ. Novas tecnologias e Medicina de Família. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2015;12(39):1-6. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1465 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1465

Dorsey ER, Topol EJ. State of Telehealth. N Engl J Med. 2016;375(2):154-61. http://dx.doi.org/10.1056/NEJMra1601705 DOI: https://doi.org/10.1056/NEJMra1601705

Bateman DR, Srinivas B, Emmett TW, Schleyer TK, Holden RJ, Hendrie HC, et al. Categorizing Health Outcomes and Efficacy of mHealth Apps for Persons With Cognitive Impairment: A Systematic Review. J Med Internet Res. 2017;19(8):e301. http://dx.doi.org/10.2196/jmir.7814 DOI: https://doi.org/10.2196/jmir.7814

Sarti TD, Andreão RV. Avaliação da Implantação do Programa Telessaúde Espírito Santo na Estratégia de Saúde da Família. FAPES: Relatório final de pesquisa. Vitória: FAPES; 2017.

Gérvas J, Fernández MP. Uma atenção primária forte no Brasil: relatório sobre como fortalecer os acertos e corrigir as fragilidades da Estratégia de Saúde da Família. 2011. [acesso 2017 Dez 27]. Disponível em: http://www.sbmfc.org.br/media/file/documentos/relatoriofinal_portugues.pdf

Box G. Compreendendo e respondendo à demanda na medicina de família inglesa. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2017;12(39):1-6. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1505 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1505

Gusso GDF, Knupp D, Trindade TG, Gérmen Junior N, Poli Neto P. Bases para um Novo Sanitarismo. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2015;10(36):1-10. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc10(36)1056 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(36)1056

Ashworth M, Gulliford M. Financiamento para medicina de família na próxima década: vida após o QOF. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2017;12(39):1-6. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1575 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1575

Portela MC. Pagamento por desempenho na atenção primária no Reino Unido. Cad Saúde Pública. 2014;30(1):5-7. https://dx.doi.org/10.1590/0102-311XED010114 DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311XED010114

Norman AH, Russell AJ, Macnaughton J. The payment for performance model and its influence on British general practitioners’ principles and practice. Cad Saúde Pública. 2014;30(1):55-67. https://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00149912 DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311X00149912

Forbes LJ, Marchand C, Doran T, Peckham S. The role of the Quality and Outcomes Framework in the care of long-term conditions: a systematic review. Br J Gen Pract. 2017;67(664):e775-84. https://dx.doi.org/10.3399/bjgp17X693077 DOI: https://doi.org/10.3399/bjgp17X693077

Sarti TD. A (Bio) política da Saúde da Família: adoecimento crônico, micropolítica do trabalho e o governo da vida. São Paulo [Tese de doutorado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2015. http://dx.doi.org/10.11606/T.6.2015.tde-16072015-113309 DOI: https://doi.org/10.11606/T.6.2015.tde-16072015-113309

Stein AT, Ferri CP. Inovação e avanços em atenção primária no Brasil: novos desafios. Rev Bras Med Fam Comunidade. 2017;12(39):1-4. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1586 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1586

Starfield B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.

Baicker K, Chandra A. Evidence-Based Health Policy. N Engl J Med. 2017;377(25):2413-5. http://dx.doi.org/10.1056/NEJMp1709816 DOI: https://doi.org/10.1056/NEJMp1709816

Latour B. Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. Bauru: Edusc; 2004. 411p.

Downloads

Publicado

2017-12-30

Como Citar

1.
Sarti TD, Fontenelle LF. O que podemos aprender com a atual realidade da Atenção Primária inglesa? Considerações a partir da tradução de textos da British Journal of General Practice pela Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 30º de dezembro de 2017 [citado 23º de dezembro de 2024];12(39):1-4. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1670

Edição

Seção

Editorial

Plaudit