Dengue: describing the epidemic in Aracaju, Sergipe, Brazil, 2008

Authors

  • Paulo Emidio Lobão Cunha Universidade Federal de Sergipe (UFS).
  • Anna Klara Bohland Universidade Federal de Sergipe (UFS).

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc7(25)402

Keywords:

Dengue, Epidemiology, Epidemiological Surveillance

Abstract

Introduction: Dengue is a major public health problem in Brazil, characterized as acute febrile illness with clinical spectrum ranging from unspecific febrile to severe manifestations such as bleeding and shock. The dengue epidemiological surveillance (ES) must be agile enough to detect early outbreaks and cases of severe outcome, reducing lethality. Objectives: To study the epidemiology of dengue in the city of Aracaju in 2008. Methods: We performed a cross-sectional study, which used the following variables: sex, patient age, race, epidemiological week of notification, health district, classification of the clinical form of the disease, serological test results (Mac-Elisa) and death. The information was collected from the database of the Information System for Notifiable Diseases of the Secretary of Health of Sergipe. The data were formatted in another database, using the Microsoft Office ExcelÒ, and later transferred to Stats Direct (version 2.7.9), which we performed a statistical analysis. Results: We reported 11348 suspected dengue cases and 10165 confirmed cases of dengue, assuming an incidence rate of 1.89 cases/1000 inhabitants in 2008. The incidence rate (cases/1000 inhabitants) were most affected females (20.5), 5 to 15 years (26.1) and brown skin color (28.1). With regard to epidemiological week, it was observed the period between the 9th and 24th week was the most epidemic. The most affected district was the fourth (22.3). As for the serological test, 43.1% of the serious cases were confirmed without their realization. Of the confirmed cases, 96.1% were classified as dengue fever, 2.6% such as dengue fever with complications and 1.2% such as Dengue Hemorrhagic Fever and only 2 patients (0.02%) with dengue shock syndrome. The final diagnosis of dengue compared to serology had had a sensitivity of 99.4% and a specificity of 97.0%. The fatality rate in severe cases was 4.6%. Conclusion: better understanding the epidemiology of the disease will allow the improvement of surveillance, detecting earlier and avoiding new epidemic disease.

 

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Paulo Emidio Lobão Cunha, Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Departamento de Medicina - Aluno de Graduação

Anna Klara Bohland, Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Departamento de Medicina - Professora Adjunta da Disciplina Saúde Coletiva.

References

Tauil PL. Aspectos críticos do controle da dengue no Brasil. Cad Saúde Pública. 2002; 18(3): 867-871. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2002000300035 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2002000300035

Claro LBL, Tomassini HCB, Rosa MLG. Prevenção e controle do dengue: uma revisão de estudos sobre conhecimentos, crenças e práticas da população. Cad Saúde Pública. 2004; 20(6): 1447-1457. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2004000600002 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2004000600002

Furtado RF, Lima MGA, Bezerra JNS, Silva MGV. Atividade Larvicida de Óleos Essenciais Contra Aedes aegypti L.(Diptera: Culicidae). Neotrop Entomol. 2005; 34(5): 843-847. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-566X2005000500018 DOI: https://doi.org/10.1590/S1519-566X2005000500018

Costa JGM, Rodrigues FFG, Angélico EC, Silva MR, Mota ML, Santos NKA et al. Estudo químico-biológico dos óleos essenciais de Hyptis martiusii, Lippia sidoides e Syzigium aromaticum frente às larvas do Aedes aegypti. Rev Bras Farmacogn. 2005; 15(4): 304-309. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-695X2005000400008

Guzmán MG, Kourí G. Dengue: an update. Lancet. 2002; 2(1): 33-42. http://dx.doi.org/10.1016/S1473-3099(01)00171-2 DOI: https://doi.org/10.1016/S1473-3099(01)00171-2

Stephenson JR. Understanding dengue pathogenesis:implications for vaccine design. Bull World Health Organ. 2005; 83(4): 241-300. http://dx.doi.org/10.1590/S0042-96862005000400016

Teixeira MG, Costa MCN, Barreto ML, Mota E. Dengue e febre hemorrágica do dengue no Brasil: que tipo de pesquisas a sua tendência, vigilância e experiências de controle indicam ser necessárias? Cad Saúde Pública. 2005; 5(21): 1307-1315. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2005000500002 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2005000500002

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue. Brasília; 2009.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Dengue – Casos da doença no Brasil. [acesso em 2011 Jun 10]. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1525

Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Programa Nacional de Controle da Dengue – PNCD/Fundação Nacional de Saúde. Brasília; 2002.

França E, Paula JC, Silva RR, Anunciação LR. Participação da População em Projeto de Controle de Dengue em Belo Horizonte, Minhas Gerais: uma avaliação. Inf Epidemiol SUS. 2002; 11(4): 205-213. http://dx.doi.org/10.5123/S0104-16732002000400003 DOI: https://doi.org/10.5123/S0104-16732002000400003

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Estimativas elaboradas no âmbito do Projeto UNFPA/IBGE (BRA/4/P31A) – População e Desenvolvimento. Coordenação de População e Indicadores Sociais. 2008 [acesso em 2010 Fev 15]. Disponível em: http://www.ibge.gov.br

Sergipe. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. Centro de Meteorologia. Sistema de Informação de Agravos de Notificação do estado de Sergipe. SINAN; 2010.

Sergipe. Secretaria do Estado do meio ambiente e dos recursos hídricos. Centro de meteorologia da SMARH. Dados diários de precipitação de 2008. 2008 [acesso em 2012 Nov 15]. Disponível em: http://www.semarh.se.gov.br/meteorologia/modules

Ribeiro PC, Sousa DC, Araújo TME. Perfil clínico – epidemiológico dos casos suspeitos de Dengue em um bairro da Zona Sul de Teresina. Rev Bras Enferm. 2008; 61(2): 227-32. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672008000200013 DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672008000200013

Barbosa IR, Araújo LF, Canindé FC, Araújo RS, Maciel IJ. Epidemiologia do dengue no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, 2000 a 2009. Epidemiol Serv Saúde. 2012; 21(1): 149-157. http://dx.doi.org/10.5123/S1679-49742012000100015 DOI: https://doi.org/10.5123/S1679-49742012000100015

Gonçalves Neto VS, Rebelo JMM. Aspectos epidemiológicos do dengue no Município de São Luís, Maranhão, Brasil, 1997-2002. Cad Saúde Pública. 2004; 20(5): 1424-1431. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2004000500039 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2004000500039

Brito CAA. Dengue em Recife, Pernambuco: padrões clínicos, epidemiológicos, laboratoriais e fatores de risco associados à forma grave da doença. [Dissertação]. Recife: Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz; 2007.

Vasconcelos SS, Thule LCS, Girianell VR. Incidência das Meningites no Estado do Rio de Janeiro no período de 2000 a 2006. Rev Bras Neurol. 2011; 47(1): 7-14.

Cunha LAD, Guedes SAG. Prevalência de esquistossomose mansônica na cidade de Nossa Senhora do Socorro, Sergipe, 2001-2006. Ideias & Inovação. 2012; 1(1): 41-48.

Fiorio NM. Mortalidade por raça/cor em Vitória (ES): análise das informações e das desigualdades em saúde. [Dissertação]. Vitória: Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Espirito Santo; 2009.

Alves JAB, Santos JR, Mendonça EN, Abud ACF, Nunes MS, Fakhouri R, et al. Aspectos epidemiológicos da dengue em Aracaju, Estado de Sergipe, Brasil. Rev Soc Med Trop. 2011; 44(6): 670-673. http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822011000600004 DOI: https://doi.org/10.1590/S0037-86822011000600004

Barros LPS, Igawa SES, Jocundo SY, Brito Junior LC. Análise crítica dos achados hematológicos e sorológicos de pacientes com suspeita de Dengue. Rev Bras Hematol Hemoter. 2008; 30(5): 363-366. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842008000500007 DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-84842008000500007

Teixeira MG, Costa MCN, Barreto ML, Barreto FR. Epidemiologia da dengue em Salvador-Bahia, 1995-1999. Rev Soc Bras Med Trop. 2001; 34(3): 269-274. http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822001000300007 DOI: https://doi.org/10.1590/S0037-86822001000300007

Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de dengue – Vigilância epidemiológica e atenção ao doente. 2. ed. Brasília, 1996.

Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz. Rede de ações integradas de atenção á saúde no controle da dengue. Risco de dengue. [acesso em 2012 Nov 15] Disponível em: http://www.fiocruz.br/rededengue/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=37&sid=9

Published

2012-12-21

How to Cite

1.
Cunha PEL, Bohland AK. Dengue: describing the epidemic in Aracaju, Sergipe, Brazil, 2008. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 2012 Dec. 21 [cited 2024 Jul. 22];7(25):247-54. Available from: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/402

Issue

Section

Research Articles

Plaudit