Dengue: la descripción de la epidemia en Aracaju, Sergipe, Brasil, 2008
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc7(25)402Palabras clave:
Dengue, Epidemiología, Vigilancia EpidemiológicaResumen
Introducción: El dengue es un problema importante de salud pública del Brasil, que si caracteriza como una enfermedad febril aguda con espectro clínico que van desde fiebre inespecífica a manifestaciones más graves como la hemorragia y el shock. La vigilancia epidemiológica del dengue debe ser lo suficientemente ágil para detectar los brotes y principios de los casos graves, y reducir la mortalidad. Objetivos: Estudiar la epidemiologia del dengue en la ciudad de Aracaju, en 2008. Métodos: Se realizó un estudio transversal, que utiliza las siguientes variables: sexo, edad del paciente, color de la piel, la semana epidemiológica de declaración, el distrito sanitario, clasificación de la forma clínica de la enfermedad, los resultados de serología (Mac-Elisa) y la muerte. La información se obtuvo a partir de la base de datos del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria de la Secretaría de Estado de Salud de Sergipe. Los datos se formatearon en otra base de datos, con el uso de Microsoft Office ExcelÒ, y más tarde transferida al software Stats Direct (version 2.7.9) que se realizó un análisis estadístico. Resultados: Se registraron 11348 casos sospechosos e 10165 casos confirmados del dengue, asumiendo una tasa de incidencia de 1,89 casos/1.000 habitantes en 2008. Las tasas más altas de incidencia fueron mujeres (20,5), edad entre 5 y 15 años (26,1) y piel de color pardo (28,1). Con respecto a la semana epidemiológica, se observó el período comprendido entre el 9 º y 24º semana con el mayor número de casos. El distrito sanitario con mayor coeficiente fue el cuarto (22,3). En cuanto a la serología, 43,2% de los casos más graves se han confirmado sin su realización. De los casos confirmados, 96,1% fueron clasificados como dengue, 2,6% como dengue con complicaciones y 1,2% como el dengue hemorrágico. Apenas 2 casos (0,02%) como síndrome de choque del dengue. El diagnóstico final en comparación con la serología tiene una sensibilidad del 99,4% y una especificidad del 97,0%. La tasa de mortalidad en los casos graves fue del 4,6%. Conclusión: una mejor comprensión de la epidemiología de la enfermedad permitirá la mejora de la vigilancia, la detección temprana y evitar nuevos brotes.
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