La residencia de Medicina de la Familia y Comunidad en Brasil: Un breve histórico

Autores/as

  • Keith Bullia da Fonseca Simas Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS), Universidade Federal do Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
  • Andréia Patrícia Gomes Departamento de Medicina e Enfermagem, Universidade Federal de Viçosa.
  • Patrícia Passos Simões Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
  • Daniel Knupp Augusto Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.
  • Rodrigo Siqueira-Batista Departamento de Medicina e Enfermagem, Universidade Federal de Viçosa. Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS), Universidade Federal do Rio de Janeiro. Núcleo de Estudos em Ciências Médicas (NUMED), Curso de Medicina, Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga.

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1687

Palabras clave:

Atención Primaria de Salud, Medicina Familiar y Comunitaria, Médicos Generales, Internado y Residencia

Resumen

Introducción: La salud en Brasil se estableció como derecho universal a partir de la Constitución Federal de 1988, y fue posteriormente, ratificado y normalizado por la edición de la Ley no. 8080 de 1990, que dispone sobre las condiciones para la promoción, protección y la recuperación de la salud, la organización y el funcionamiento de los servicios correspondientes, conocida como Ley Orgánica del Sistema Único de Salud (SUS). Con base en los principios orientadores del SUS, fue lanzado por el Ministerio de Salud, el Programa de Salud de la Familia, en 1994, el cual se convirtió en Estrategia Salud de la Familia, doce años después. En el momento en que el país comenzó a priorizar la Atención Primaria de Salud (APS) como eje central del sistema de salud, así como ocurre en los principales sistemas nacionales de salud en el mundo, se percibió la escasez de profesionales médicos formados para actuación en ese nivel de salud atención. Se planteó la necesidad de ampliar el acceso a la residencia en Medicina de Familia y Comunidad (MFC) en Brasil. Objetivo: Presentar aspectos de la constitución histórica de los Programas de Residencia en MFC (PRMFC) brasileños. Resultados: En los primeros años del siglo XX, en diversas unidades federativas, hubo un considerable aumento de vacantes de RMFC – con destaque para el PRMFC de la Secretaría Municipal de Salud de Rio de Janeiro –, abarcando ciudades que antes no contaban con esa formación. Tal contexto puede ser comprendido por la significativa articulación construida en el ámbito del SUS, para la formación de recursos humanos en salud. Conclusión: La Residencia en MFC se mantiene en expansión en el país y ya puede ser encontrada en algunas de las principales ciudades de Brasil.

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Biografía del autor/a

Keith Bullia da Fonseca Simas, Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS), Universidade Federal do Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS), Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Assessora Técnica na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Andréia Patrícia Gomes, Departamento de Medicina e Enfermagem, Universidade Federal de Viçosa.

Doutora em Ciências pela Fundação Oswaldo Cruz. Professora Adjunta do Departamento de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Brasil.

Patrícia Passos Simões, Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

Doutora em Engenharia Biomédica pela COPPE/UFRJ. Assessora Técnica da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Daniel Knupp Augusto, Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.

Vice presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Mestre em epidemiologia pelo Centro de Pesquisas René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, MG, Brasil.

Rodrigo Siqueira-Batista, Departamento de Medicina e Enfermagem, Universidade Federal de Viçosa. Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS), Universidade Federal do Rio de Janeiro. Núcleo de Estudos em Ciências Médicas (NUMED), Curso de Medicina, Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga.

Doutor em Ciências pela Fundação Oswaldo Cruz. Professor Associado do Departamento de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Brasil. Professor do Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Professor Titular da Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga, Ponte Nova, MG, Brasil.

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Publicado

2018-12-17

Cómo citar

1.
Simas KB da F, Gomes AP, Simões PP, Augusto DK, Siqueira-Batista R. La residencia de Medicina de la Familia y Comunidad en Brasil: Un breve histórico. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 17 de diciembre de 2018 [citado 22 de julio de 2024];13(40):1-13. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1687

Número

Sección

ENSAIO/ESPAÇO ABERTO

Plaudit