Salud y marginación social: suprimiendo fallas curriculares

Autores/as

  • Mariana Franco Ribeiro de Oliveira Universidade Positivo, Curitiba-PR
  • João Lucas Cruz Castanho Universidade Positivo, Curitiba-PR
  • Rodrigo Santos Custódio Oliveira Universidade Positivo, Curitiba-PR

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1793

Palabras clave:

Marginación Social, Educación Médica, Humanización de la Atención

Resumen

Objetivos: Ampliar la comprensión de los estudiantes de la salud con relación a la dinámica social que lleva a la marginación, sus particularidades clínicas y políticas públicas existentes, discutiendo cuál es su papel en el cambio de la realidad expuesta. Método: Se realizó un estudio descriptivo, del tipo relato de experiencia, teniendo como enfoque central el Curso de extensión “Salud y Marginalización Social: expandiendo perspectivas” de una Universidad de Curitiba. El curso, con duración anual, se presentaba con encuentros mensuales para discusión de los temas: el sentido de la salud y la influencia de la marginación social, Salud de las poblaciones negra, indígena, LGB y TRANS, profesionales del sexo, en situación de calle y salud mental. En espacios organizados por alumnos del curso de Medicina y supervisión docente, los invitados, pertenecientes a las poblaciones en discusión, o involucrados en políticas públicas, demostraron sus visiones y sufrimientos y se relacionaron con la audiencia, por medio de recortes históricos, relatos de vivencia y descripción de las dificultades y perspectivas dentro de la medicina. Resultados: Los espacios presentaron gran adhesión de estudiantes, de variados cursos; hubo informes de sorpresa y la afirmación de que nunca habían presenciado estos temas en el aula. La mayoría relató elucidación en estas cuestiones y la posibilidad de aplicación clínica de los contenidos para humanización de sus prácticas en salud. Conclusión: Se hace necesaria la inclusión del tema Poblaciones Marginadas en los programas de los cursos de la salud, a fin de que las discusiones representen cambios en el perfil del médico formado, siguiendo las competencias definidas en las DCNs y en el cuidado, ahora integral, ofrecido a los pacientes.

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Biografía del autor/a

Mariana Franco Ribeiro de Oliveira, Universidade Positivo, Curitiba-PR

Médica, pela PUCPR, em 2009. Residência em Medicina de Família e Comunidade, pela PUCPR, em 2012. Especialização em preceptoria de Residência Médica, pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Mestranda em Educação em Ciências da Saúde, pelas Faculdades Pequeno Príncipe. Professora da Universidade Positivo, das disciplinas de Saúde Coletiva I e internato de Medicina Geral de Família e Comunidade, desde 2014. Coordenadora do curso de extensão Marginalização Social e Saúde: expandindo perspectivas, da UP.

João Lucas Cruz Castanho, Universidade Positivo, Curitiba-PR

Acadêmico do quinto ano do curso de medicina da Universidade Positivo. Dedicado ao movimento estudantil, atuando ativamente na representação dos estudantes junto ao Centro Acadêmico Zilda Arns, órgão de representação estudantil local. Executor de projetos que primam a saúde das populações negligenciadas socialmente, principalmente no campo da diversidade e promoção da saúde sexual, dentro e fora da comunidade acadêmica. Aspirante à professor, com grande interesse na área de educação, desenvolvendo projetos que objetivam a complementação curricular na formação médica. Com olhar voltado ao conhecimento popular, nas etnofarmácias, fitoterapia e outras formas terapêuticas consideradas alternativas. Ascendente a poeta, escritor tímido com admiração à medicina baseada em narrativas.

Rodrigo Santos Custódio Oliveira, Universidade Positivo, Curitiba-PR

Graduando em Medicina pela Universidade Positivo, a graduar em 2019. Coordenador discente do Projeto de Extensão Saúde e Marginalização Social: expandindo perspectivas. É membro da Liga Acadêmica de Espiritualidades e Medicinas. Coordenou o Observatório de Marginalização Social e Saúde na Universidade Federal do Paraná (2016) e a Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade (2017). Militante dentro do movimento estudantil, atuou como vice-presidente do Centro Acadêmico Zilda Arns (2017). Tem interesse nas seguintes áreas: Medicina de família e comunidade, Antropologia da saúde e Educação em saúde.

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Rios IC. Caminhos da humanização na saúde - prática e reflexão. São Paulo: Áurea Editora; 2009.

Publicado

2019-08-15

Cómo citar

1.
Franco Ribeiro de Oliveira M, Cruz Castanho JL, Santos Custódio Oliveira R. Salud y marginación social: suprimiendo fallas curriculares. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 15 de agosto de 2019 [citado 22 de diciembre de 2024];14(41):1793. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1793

Número

Sección

Especial Diversidade e Direitos Humanos na APS

Plaudit