SUS y las políticas sociales: Desafíos contemporáneos para la atención primaria de salud
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1904Palabras clave:
Política Social, Banco Internacional de Reconstrucción y Fomento, Sistema Único de Salud, Atención Primaria de SaludResumen
Este artículo se constituye en un estudio teórico, cuya premisa es la imposición hecha por la actual fase del capitalismo a los países pobres, entre ellos Brasil, y que pretende flexibilizar la estructuración de sus políticas sociales, amenazando logros importantes, como es el caso del Sistema Único de Salud. Como objetivo, importó analizar las políticas sociales en Brasil en el contexto del capitalismo contemporáneo, en el que predomina la más fetichizada forma del capital, cuál es, el capital portador de interés, y sus desdoblamientos para SUS. Además, se buscó comprender el papel de los organismos internacionales, especialmente el Banco Mundial, en este contexto. La primera parte presenta una discusión acerca de la crisis del Estado de Bienestar y de la reconfiguración de las políticas sociales, según la lógica de la fase actual del capitalismo. También se discute la disputa por los fondos públicos y su relevancia para el proceso de acumulación y expansión del capital portador de interés. La segunda parte expone el papel estratégico de los organismos internacionales, sobre todo el Banco Mundial, como portavoz de la agenda neoliberal. Trata de la influencia del Banco Mundial sobre la política interna de los Estados, para articular la geopolítica internacional según los “intereses de los mercados”. Por último, se hacen algunos apuntes para el futuro del sistema de salud brasileño, en particular para la Atención Primaria de Salud.
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