Educación sanitaria en el asesoramiento anticonceptivo para esterilización quirúrgica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc15(42)2082

Palabras clave:

Educación Sanitaria, Asesoramiento, Esterilización Reproductiva.

Resumen

Introdutión: La planificación reproductiva debe llevar en cuenta las condiciones de vida de las personas y garantizar que puedan decidir sobre su reproducción de forma libre y clara. Objetivo: Evaluar la actividad de la educación en salud en el proceso de asesoramiento contraceptivo para la esterilización quirúrgica. Método: Este es un estudio descriptivo de encuesta observacional. La investigación tuvo lugar en el Centro Municipal de Especialidades Médicas de la ciudad de São Carlos, estado de São Paulo, con la participación de usuarios de atención básica que expresaron su deseo de esterilización quirúrgica y asistieron a la actividad de educación sanitaria, de septiembre a diciembre de 2016. Recopilación de datos a través de un cuestionario estructurado aplicado por investigadores al final de las actividades de educación sanitaria. Las respuestas a las preguntas se almacenaron en el programa Microsoft Excel 2010 para calcular las frecuencias absolutas, relativas y medias. El análisis de datos cuantitativos permitió la interpretación descriptiva de la información. Resultados: Fueron realizadas seis actividades de educación en salud con 45 individuos, 26 del sexo femenino (58%) y 19 masculino (42%). La edad media de ambos sexos fue de 31,4 y 37,5 años respectivamente. La mayoría tenía dos hijos vivos con el actual compañero. Los motivos alegados para la esterilización quirúrgica fueron el número suficiente de hijos, dificultades financieras y problemas de salud de la mujer. Las dudas sobre los métodos contraceptivos y procedimientos quirúrgicos fueron problematizadas durante la educación sanitaria y ninguna duda surgió cuando se entrevistó los participantes. Después de la educación en salud, dos parejas se mostraron interesados por cambiar la ligadura de trompas para vasectomía. Dos mujeres se interesaron por el dispositivo intrauterino y el contraceptivo hormonal transdérmico, pero al final mantuvieron la opción por el método definitivo. Conclusión: Las actividades de educación sanitaria permitieron a los usuarios esclarecimiento de dudas sobre la esterilización quirúrgica y reflexión sobre las posibilidades de cambios para otros métodos anticonceptivos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Éder José Franco, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Estudante de Medicina

Departamento de Medicina da UFSCar

Camila Marino Sorgi, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Estudante de Medicina

Departamento de Medicina da UFSCar

Fernanda Vieira Rodovalho Callegari, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Professor Associado

Departamento de Medicina da UFSCar

Maristela Carbol, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Professor Associado

Departamento de Medicna da UFSCar

Citas

(1) Brasil. Ministério da Saúde. Assistência integral à saúde da mulher: bases de ação programática (Série B: Textos Básicos de Saúde, 6). Brasília (DF): Centro de Documentação do Ministério da Saúde; 1984; [acesso 2019 Jan 20]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/assistencia_integral_saude_mulher.pdf

(2) Negrão T. Uma ação sinérgica por direitos reprodutivos: uma história sem fim. Saúde Soc. 2012;21(Suppl 1):164-76. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-12902012000500014

(3) Paiva CCN, Villar ASE, Souza MD, Lemos A. Educação em Saúde segundo os preceitos do Movimento Feminista: estratégias inovadoras para promoção da saúde sexual e reprodutiva. Esc Anna Nery. 2015 Out-Dez;19(4):685-91. DOI: https://doi.org/10.5935/1414-8145.20150092 DOI: https://doi.org/10.5935/1414-8145.20150092

(4) Ventura M. Direitos reprodutivos no Brasil. 3ª ed. Brasília (DF): Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA); 2009.

(5) Brasil. Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996. Regula o §7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília (DF), 15 jan 1996; [acesso 2019 Jan 15]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9263.htm

(6) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes (Série C. Projetos, Programas e Relatórios). Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2004; [acesso 2019 Jan 11]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf

(7) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos: uma prioridade do governo (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Série Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Caderno nº 1). Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2005; [acesso 2019 jan 22]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_direitos_sexuais_reprodutivos.pdf

(8) Carvalho MLO, Schor N. Esterilização feminina: em busca do controle da própria fertilidade. Ciênc Cuid Saúde. 2012;11(5):95-101. DOI: https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v11i5.17059 DOI: https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v11i5.17059

(9) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, no 26). 1ª ed., 1ª reimp. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2013; [acesso 2019 Fev 14]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf

(10) Silva KR, Santos AS, Pimenta DJ, Silva R, Lima MDO. Planejamento Familiar: importância das práticas educativas em saúde para jovens e adolescentes na Atenção Básica. Rev Gest Saúde. 2016;7(1):327-42.

(11) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na escola (Série B. Textos Básicos de Saúde) (Cadernos de Atenção Básica, no 22). Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2009; [acesso 2019 Fev 16]. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad24.pdf

(12) Caetano AJ. Esterilização cirúrgica feminina no Brasil, 2000 a 2006. R. Bras. Est. Pop. 2014;31(2):309-31. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-30982014000200005

(13) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais (Série F. Comunicação e Educação em Saúde) (Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Caderno no 2). Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2008; [acesso 2019 Jan 15]. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/registro/referencia/0000001546

(14) World Health Organization (WHO), Department of Reproductive Health and Research (RHR), Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health/Center for Communication Programs (CCP). Family Planning: A Global Handbook for Providers. 3rd ed. Baltimore, Geneva: CCP, WHO; 2018.

(15) Souza IBJ, Queiroz RCCS, Carvalho LKCA, Cunha CLF, Lago EC, Araújo TME. Ligadura tubária em mulheres de um município do interior do Maranhão. R Interd. 2013 Out-Dez;6(4):7-24.

(16) Vieira EM, Souza L. A satisfação com o serviço de esterilização cirúrgica entre os usuários do Sistema Único de Saúde em um município paulista. Rev Bras Epidemiol. 2011;14(4):556-64. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2011000400003

(17) Santos AM, Benute GRG, Nomura RMY, Miyadahira S, Lucia MCS, Francisco RPV. Arrependimento da realização da esterilização tubária em gestação de alto risco. Psicol Hosp. 2014;12(1):49-68.

(18) Carvalho LEC, Cecatti JG, Osis MJD, Sousa MH. Número ideal de filhos e arrependimento pós-laqueadura. Rev Assoc Méd Bras. 2016 Out;52(5):293-7. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-42302006000500013

(19) Araújo VS, Dias MD, Bustorff LACV. A instrumentalização da educação em saúde na atenção básica. Rev Enferm Ref. 2011;5:7-17. DOI: http://dx.doi.org/10.12707/RIII1143 DOI: https://doi.org/10.12707/RIII1143

(20) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria da Assistência à Saúde. Portaria Nº 48, de 11 de fevereiro de 1999. Planejamento Familiar. Diário Oficial da União, Brasília (DF), 17 fev 1999; [acesso 2019 Fev 22]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/1999/prt0048_11_02_1999.html

(21) Gossman W, Canela CD, Nama N. Tubal sterilization. StatPearls, Treasure Island: StatPearls Publishing; 2018.

(22) Ehman D, Costescu D. Tubal sterilization in women under 30: case series and ethical implications. J Obstet Gynaecol Can. 2018;40(1):36-40. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jogc.2017.05.034 DOI: https://doi.org/10.1016/j.jogc.2017.05.034

(23) Brasil. Ministério da Saúde. PNDS 2006: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Mulher e da Criança. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2008; [acesso 2019 Fev 10]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/pnds/index.php

(24) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas. Rio de Janeiro (RJ): IBGE; 2014; [acesso 2019 Jan 21]. Disponível em: ftp://ftp.ibge.gov.br/PNS/2013/pns2013.pdf

(25) Sampaio J, Santos GC, Agostini M, Salvador AS. Limits and potentialities of the circles of conversation: analysis of an experience with young people in the backcountry of Pernambuco, Brazil. Interface (Botucatu). 2014;18(Suppl 2):1299-1311. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-57622013.0264 DOI: https://doi.org/10.1590/1807-57622013.0264

(26) Dias ESM, Rodrigues ILA, Miranda HR, Corrêa JA. Roda de conversa como estratégia em saúde para a enfermagem. J Res: Fundam Care Online. 2018;10(2):379-84. DOI: http://dx.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v10.6053 DOI: https://doi.org/10.9789/2175-5361.2018.v10i2.379-384

Publicado

2020-05-19

Cómo citar

1.
Franco Éder J, Sorgi CM, Callegari FVR, Carbol M. Educación sanitaria en el asesoramiento anticonceptivo para esterilización quirúrgica. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 19 de mayo de 2020 [citado 22 de julio de 2024];15(42):2082. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2082

Número

Sección

Artículos de Investigación

Plaudit