Desafíos en la atención a la salud infantil por médicos de la Estrategia de Salud de la Familia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2634

Palabras clave:

Estrategia de Salud Familiar, Médicos de Familia, Asistentes de Pediatría, Atención Integral de Salud.

Resumen

Introducción: La atención de la Salud Infantil por parte de los médicos de la Estrategia de Salud Familiar (ESF) se basa en las recomendaciones del Ministerio de Salud y de la Sociedad Brasileña de Medicina de Familia y Comunidad. Objetivo: Se hace necesario identificar las dificultades de los médicos de los ESF para realizar el atendimiento de la Salud Infantil en el municipio de Patos de Minas/MG, ya que la asistencia en la Atención Primaria (AP) es proporcionada por el ESF en casi todo el territorio de este municipio. Métodos: Se aplicó el cuestionario estructurado para los 42 médicos que trabajan en los ESF, con problemas específicos relacionados con el perfil profesional y de los equipos de las EFS y las acciones relacionadas con la anamnesis, examen físico, pruebas de laboratorio y orientaciones. Resultados: 32 médicos respondieron el cuestionario (76%). La razón principal para estar en el ESF fue el interés en trabajar en la AP (78%). Las dificultades más frecuentes relacionadas con el equipo fueron la falta de grupos de puericultura (41%) y la ausencia de puericultura compartido con la enfermera (41%). Señalaron que las habilidades clínicas y el enfoque familiar son factores que dificultan la consulta de puericultura. Las dificultades presentadas por los médicos fueron las habilidades en el examen relacionadas con el examen físico del recién nacido, principalmente examen ocular (59%), audición (63%) y evaluación neurológica (53%). Entre las pruebas oftalmológicas, la dificultad varió de 69% para agudeza visual hasta 94% para la prueba de cobertura. Dificultades relacionadas con una estructura física inadecuada y/o falta de equipamientos para realizar la prueba de los ojitos (34%) y medir la presión arterial (69%). Dificultades por desconocimiento de las recomendaciones del Ministerio de Salud se produjo con la detección de anemia (16%) y el perfil lipídico (41%). En cuanto a las recomendaciones, el 16% de los médicos no abordan las curvas del índice de masa corporal (IMC) en las familias, así como el 19% no aborda la violencia en la infancia. Las dificultades identificadas en los médicos con respecto a las habilidades clínicas pueden estar relacionadas con la calidad de la formación de pregrado, así como como la ausencia o ineficacia de la educación permanente durante la práctica profesional. Conclusiones: El cuidado infantil en Patos de Minas tiene fallas, que están relacionadas con debilidades de los médicos, estructura física, equipamientos, y equipos del ESF.

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Biografía del autor/a

Everton Edjar Atadeu da Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Patos de Minas, MG

Possui graduação em Medicina pelo Centro Universitário de Patos de Minas. Fez residência de Medicina de Família e Comunidade em Patos de Minas onde atua como médico de uma das equipes da Estratégia de Saúde da Família. Exerce o cargo de preceptor do curso de medicina do UNIPAM (Centro Universitário de Patos de Minas) acompanhando alunos do 1º ao 6º ano.

 

Sara Toledo Quintino, Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), Patos de Minas, MG

Estudou no Centro Universitário de Patos de Minas. Cursando residência médica.

Wallisen Tadashi Hattori, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia, MG

Bacharel e Licenciado em Biologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Mestre em Psicobiologia, com ênfase em Comportamento Animal, e Doutor em Psicobiologia, com ênfase em Estudos do Comportamento, ambos pelo Programa de Pós-graduação em Psicobiologia (PSICOB) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Executou atividades de Pós-doutorado Junior (PDJ/CNPq), coordenando o Projeto EPA-Brasil - Escolha de Parceiros entre Adolescentes Brasileiros, e do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD/CAPES), ambos pelo PSICOB/UFRN. Ele é Professor Adjunto C1 do Departamento de Saúde Coletiva (DESCO), Coordenador, Professor e Orientador do Programa de Pós-graduação em Saúde da Família (PPSAF) (Mestrado Profissional em Saúde da Família - PROFSAUDE), Professor e Orientador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (PPCSA), Membro do Colegiado de Pesquisa (COLPE), da Faculdade de Medicina (FAMED), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e coorientador de doutorado do PGPB/UFRN. Coordena o Grupo de Estudos de Avaliação em Saúde (GEAS), o Grupo de Estudos em Bioestatística (GEB) e o Grupo de Estudos em Comportamento Humano e Evolução (GECH). É o líder do Grupo de Estudos em Saúde Coletiva (GESCO) DGP/CNPq. Ele tem experiência em Estatística Aplicada às Ciências Biológicas e da Saúde e Estudos sobre Comportamento Humano e Evolução. Tem interesse em saúde do idoso e educação em saúde.

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Publicado

2021-07-14

Cómo citar

1.
Pfeilsticker FJ, Silva EEA da, Quintino ST, Hattori WT. Desafíos en la atención a la salud infantil por médicos de la Estrategia de Salud de la Familia. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 14 de julio de 2021 [citado 22 de julio de 2024];16(43):2634. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2634

Número

Sección

Artículos de Investigación

Plaudit