Visita domiciliar por la Estrategia Salud de la Familia
límites y posibilidades en el contexto de la violencia urbana en Río de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2651Palabras clave:
Programa de Salud Familiar; Atención Primaria de Salud; Visita domiciliaria; ViolenciaResumen
La Estrategia Salud de la Familia (ESF) está organizada sobre una base territorial, considerando las características locales y permitiendo a los equipos conocer el perfil de la clientela y las situaciones experimentadas en su vida diaria. En los últimos años, el municipio de Río de Janeiro ha expandido la ESF a territorios altamente vulnerables y los equipos se han acercado a áreas donde la violencia urbana está fuertemente presente. El objetivo era comprender si la Visita Domiciliaria (VD) sigue siendo una posible herramienta para la ESF en contextos de violencia urbana. Se realizó un estudio cualitativo, usando entrevistas con guiones semiestructurados y análisis de contenido. Los resultados indican que la VD está destinada principalmente a la búsqueda de usuarios con alguna limitación de acceso a la unidad, restricción de lecho o domicilio. Según el informe de los profesionales, las situaciones frecuentes como redadas policiales, enfrentamientos armados entre la policía y los traficantes, la presencia de caveirões y el sonido de disparos y bombas, son limitantes para la realización de la VD. La calidad de la atención se ve afectada y las actividades en el territorio sufren grandes daños, lo que genera temor e inseguridad, incluso para los profesionales. La ESF se consolida como un servicio cercano a los territorios marcados por la violencia urbana, enfrentando desafíos diarios para aplicar sus herramientas, especialmente la VD.
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