Mejora continua de la calidad
un análisis desde la perspectiva de los profesionales de los equipos de atención primaria de salud del municipio de Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2736Palabras clave:
Atención Primaria de Salud, Gestión de la Calidad Total, Administración en Salud Pública, Apoyo a la Planificación en Salud.Resumen
Introducción: La mejora continua de la calidad (MCQ) en el cuidado de la salud se puede conceptualizar como un compromiso para mejorar continuamente la calidad de la atención, enfocándose en las preferencias y necesidades de las personas que utilizan los servicios. En Brasil, entre 2009 y 2016, hubo un gran incentivo para evaluar el desempeño y mejorar la calidad de los equipos de salud de la familia (eSF), a través del Programa Nacional de Mejoramiento del Acceso y la Calidad de la Atención Primaria (PMAQ). En el municipio de Río de Janeiro (MRJ) se realizaron los seminarios de rendición de cuentas, proceso organizado por la gestión municipal para la presentación y evaluación de resultados por evaluadores externos con base en una matriz de indicadores previamente definidos, y los seminarios de evaluación y mejoramiento de la calidad, organizado en 2018, con la prerrogativa del uso de herramientas MCQ por parte de eSF y la gestión local. Objetivo: Analizar la experiencia de los equipos de APS de MRJ en el uso de herramientas MCQ en su proceso de trabajo. Método: Se realizaron entrevistas semiestructuradas con profesionales que integran la coordinación técnica de las unidades básicas de salud, evaluando la percepción general sobre el trabajo y la red, la presencia de planificación estratégica y la comprensión de los seminarios de evaluación y mejora de la calidad, através del análisis del contenido de las entrevistas. Resultados: De los encuestados, el 54% valora su trabajo como “regular” y el 36% como “deficiente” y todos los encuestados tuvieron en cuenta el escenario actual del MRJ APS para la autoevaluación. De los participantes, el 86% informó que las reuniones de equipo no se realizan según lo programado, sin embargo señalan el énfasis en la planificación de los procesos de trabajo en las reuniones. Solo el 10% informó que utiliza indicadores de salud para orientar las acciones que se discutirán en la reunión. Solo el 14% logró completar todo el itinerario de Seminarios MCQ con el apoyo de todo el equipo. Conclusión: Se destacó la importancia de institucionalizar la MCQ y la evaluación de salud, la influencia negativa de un escenario político adverso y su impacto en los procesos de MCQ.
Descargas
Métricas
Citas
(1) Juran J. Quality control handbook. New York: McGraw-Hill; 1951.
(2) Carinci F, Van Gool K, Mainz J, Veillard J, Pichora EC, Januel JM, et al. Towards actionable international comparisons of health system performance: expert revision of the OECD framework and quality indicators. Int J Qual Health Care. 2015 Abr;27(2):137-46.
(3) Institute of Medicine (US). A strategy for quality review and assurance in medicare. Washington (DC): The National Academies Press (US); 1990.
(4) The Royal College of General Practitioners (RCGP). Quality improvement for general practice: a guide for GPs and the whole practice team. London (UK): RCGP; 2015.
(5) Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde (SAPS). Departamento de Atenção Básica. Melhoria contínua da qualidade na atenção primária à saúde: conceitos, métodos e diretrizes. Brasília (DF): Ministério da Saúde/SAPS; 2010.
(6) Fausto MCR, Giovanella L, Mendonça MHM, Seidl H, Gagno J. A posição da Estratégia Saúde da Família na rede de atenção à saúde na perspectiva das equipes e usuários participantes do PMAQ-AB. Saúde Debate. 2014;38(spe):13-33. DOI: https://doi.org/10.5935/0103-1104.2014S003
(7) Triviños ANS. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
(8) Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (BR). Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMS-DC). Instrutivo para a criação e apresentação de planos de melhoria da qualidade. Rio de Janeiro (RJ): Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro/SMS-DC; 2018.
(9) Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1977.
(10) Miles MB, Huberman AM. Qualitative data analysis: an expanded source book. 2ª ed. Londres: SAGE Publications; 1994.
(11) Franco CM, Santos AS, Salgado MF; Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (FIOCRUZ), Biblioteca de Saúde Pública. Desafios da média gerência na saúde. Manual do Gerente. Rio de Janeiro (RJ): Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP)/FIOCRUZ; 2011.
(12) Melo EA, Mendonça MHM, Teixeira MA. A crise econômica e a atenção primária à saúde no SUS da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Ciênc Saúde Colet. 2019 Dez;24(12):4593-8. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320182412.25432019
(13) Machado LCT. Dimensões da governança clínica na atenção primária à saúde: as contribuições do médico responsável técnico no município do Rio de Janeiro [dissertação]. Rio de Janeiro (RJ): Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP); 2020.
(14) Medeiros CRG, Junqueira AGW, Schwingel G, Carreno I, Jungles LAP, Saldanha OMFL. A rotatividade de enfermeiros e médicos: um impasse na implementação da Estratégia de Saúde da Família. Ciênc Saúde Colet. 2010;15(Supl 1):1521-31. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000700064
(15) Campos CVA, Malik AM. Satisfação no trabalho e rotatividade dos médicos do Programa de Saúde da Família. Rev Admin Pública. 2008;42(2):347-68.
(16) Cegatti F, Carnut L, Mendes A. Terceirizações na área da saúde no Brasil: reflexos no Sistema Único de Saúde - SUS nas políticas sociais e nos trabalhadores. J Manag Prim Health Care. 2020;12:e36. DOI: https://doi.org/10.14295/jmphc.v12.978
(17) O’Dwyer G, Graever L, Britto FA, Menezes T, Konder MT. A crise financeira e a saúde: o caso do município do Rio de Janeiro, Brasil. Ciênc Saúde Colet [Internet]. 2020 Dez; [citado 2020 Ago 24]; 24(12):4555-68. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232019001204555&lng=en&nrm=iso DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320182412.23212019
(18) Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a política nacional de atenção básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da atenção básica, no âmbito do sistema único de saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília (DF), 22 set 2017; Seção 1: 68.
(19) Morosini MVGC, Fonseca AF, Lima LD. Política Nacional de Atenção Básica 2017: retrocessos e riscos para o Sistema Único de Saúde. Saúde Debate. 2018 Jan/Mar;42(116):11-24. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-1104201811601
(20) Cruz MA, Souza RBC, Torres RMC, Abreu DMF, Reis AC, Gonçalves AL. Usos do planejamento e autoavaliação nos processos de trabalho das equipes de Saúde da Família na Atenção Básica. Saúde Debate. 2014 Out;38(spe):124-39. DOI: https://doi.org/10.5935/0103-1104.2014S010
(21) Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (BR). Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMS-DC). Superintendência de Atenção Primária. Guia de Referência Rápida. Carteira de Serviços: relação de serviços prestados na Atenção Primária à Saúde. Rio de Janeiro (RJ): Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro/SMS-DC; 2016.
(22) Felisberto E, Freese E, Natal S, Alves CKA. Contribuindo com a institucionalização da avaliação em saúde: uma proposta de auto-avaliação. Cad Saúde Pública. 2008;24(9):2091-102. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2008000900015
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Maurício Ramos , Ana Laura Brandão, Leonardo Graever, Carlos Eduardo Aguilera Campos

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Al enviar un manuscrito al RBMFC, los autores conservan la propiedad de los derechos de autor del artículo y autorizan a RBMFC a publicar ese manuscrito bajo la licencia Creative Commons Attribution 4.0 e identificarse como el vehículo de su publicación original.