Prácticas en medicina familiar y comunitaria en unidades con residencia médica en Rio de Janeiro

¿cuál es su impacto en la formación de académicos?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc17(44)3101

Palabras clave:

Estudiantes de Medicina, Atención primaria de salud, Medicina familiar y comunitaria, Prácticas clínicas, Educación médica.

Resumen

Introducción: Actualmente en Brasil, los estudiantes de medicina deben cuplir un 30% de su formación obligatoria en el Sistema Único de Salud, en atención primaria y en servicios de urgencia y emergencia. En Rio de Janeiro, las principales instituciones educativas se adaptaron a este requisito y las prácticas en medicina familiar y comunitaria comenzaron a ocupar gran parte de esta carga de trabajo. Objetivo: Este trabajo tiene como objetivo comprender cómo esta experiencia, realizada en unidades con residencia médica en la ciudad de Rio de Janeiro, impacta la formación de futuros médicos, entendiendo cuáles son los principales factores relacionados, cuáles son las potencialidades de esta experiencia y su influencia, tanto personal como social, sobre los estudiantes. Métodos: Se realizó un estudio cualitativo y la recolección de datos se realizó a través de entrevistas colectivas con estudiantes de una universidad federal que experimentaron la medicina familiar y comunitaria en unidades en que están implementados programas de residencia. El análisis temático se realizó siguiendo preceptos de Bardin. Resultados: Se identificaron 6 categorías: expectativas previas con relación a la MFC, impresiones actuales sobre la MFC, aprendizajes diferentes de otras especialidades médicas, experiencias que atraen la MFC, experiencias que alejan la MFC y aprendizaje adicional -académico. Conclusiones: A través de la percepción de los estudiantes, este estudio fue capaz de identificar las debilidades y fortalezas de realizar una pasantía en unidades con residencia médica en Medicina Familiar y Comunitaria en la ciudad de Rio de Janeiro y cómo esta experiencia impacta la capacitación de los académicos. Debido al potencial demostrado, se sugieren incentivos e inversiones en este tipo de prácticas.

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Biografía del autor/a

Thaís Ranzani Tiseo, Secretaria Municipal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Formada em medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, residência em Medicina de Família e Comunidade (MFC) pela Secretaria Municipal de Saúde de Sobral, preceptora da residência de MFC pela SMS do Rio de Janeiro na Clínica da Família Assis Valente. Mestre em Atenção Primária à Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordenadora médica de caravanas pela Fraternidade sem Fronteiras

Marcia Cristina Lemos dos Santos, Secretaria Municipal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Formada em medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, residência em Medicina de Família e Comunidade (MFC) pela Secretaria Municipal de Saúde de Sobral, preceptora da residência de MFC pela SMS do Rio de Janeiro na Clínica da Família Assis Valente. Mestre em Atenção Primária à Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordenadora médica de caravanas pela Fraternidade sem Fronteiras

Clarice de Azevedo Sarmet Loureiro Smiderle, Secretaria Municipal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Graduação em medicina pela Fundação Técnico Educacional Souza Marques em 2011, residência em medicina de família e comunidade pelo PRMFC SMS-RJ em 2014, mestrado em atenção primária à saúde pela UFRJ em 2019. Trabalha como médica de família e comunidade pela SMS-RJ e preceptora do programa de residência de medicina de família e comunidade da SMS-RJ.

Citas

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Publicado

2022-10-07

Cómo citar

1.
Tiseo TR, Santos MCL dos, Smiderle C de ASL. Prácticas en medicina familiar y comunitaria en unidades con residencia médica en Rio de Janeiro: ¿cuál es su impacto en la formación de académicos?. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 7 de octubre de 2022 [citado 3 de julio de 2024];17(44):3101. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/3101

Número

Sección

Artículos de Investigación

Plaudit

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