Medicina Familiar en Brasil: perspectivas y expectativas de los residentes y nuevos especialistas de un programa nacional de formación
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc20(47)3775Palabras clave:
Educación Médica, Medicina Familiar y Comunitaria, Atención primaria de salud, Medicina basada en la evidenciaResumen
Introducción: La Atención Primaria de Salud (APS) es un pilar de los sistemas de salud, apoyando la cobertura universal y organizando los flujos asistenciales. Así, la Medicina Familiar y Comunitaria (MFC) se configura como una especialidad médica estratégica, esencialmente dedicada a la APS, que apoya a los individuos y a las familias con una atención resolutiva, a largo plazo y holística. Objetivo: El objetivo del estudio fue analizar las percepciones y expectativas sobre la APS de los participantes del Curso de Formación de Preceptores (CFP) — UNA-SUS/UFCSPA —, así como describir su perfil profesional-académico. Métodos: La investigación adoptó un método mixto (cuantitativo y cualitativo), desarollado en tres fases: “Esquema de la Población”, compuesto por datos de registro de los participantes del CFP; “Cuestionario de Encuesta”, una encuesta virtual aplicada a los participantes inscritos y egresados; y “Entrevista Individual”, en la que se realizaron entrevistas virtuales con una muestra de participantes, guiadas por un guion de preguntas abiertas. Estas fases de la investigación se llevaron a cabo entre octubre/2020 y abril/2021. Resultados: A lo largo de sus tres ediciones, el CFP contó con 2.530 participantes, con un predominio femenino y una edad promedio de 33,1 años. En la fase del “Cuestionario de encuesta”, se obtuvieron respuestas de 232 participantes, en su mayoría vinculados a programas de residencia en la región sudeste (45,7%) y en instituciones municipales (41,4%). Además, la mayoría de los participantes que trabajaban en APS declararon estar muy satisfechos (24,0%) o satisfechos (35,6%) con su trabajo en este entorno sanitario. Por otro lado, según 12 participantes entrevistados, a pesar de la importancia de las aportaciones de la MFC a la APS, esta especialidad médica enfrenta dificultades como vínculos laborales inestables, falta de reconocimiento y bajo nivel de conocimiento sobre la especialidad por parte de la población y de los gestores de salud. Conclusiones: En los últimos años, la MFC ha crecido exponencialmente en Brasil, impulsada por la expansión de iniciativas gubernamentales y el compromiso de los médicos de familia. Sin embargo, atraer y retener nuevos profesionales en esta especialidad médica representa un gran desafío para su futuro y consolidación, lo que requiere la participación y el compromiso de los gestores y profesionales de la salud, las comunidades académicas, los gobiernos y la sociedad.
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