La integralidad sofocada en consultas de20 minutos
referentes del Sistema Único de Saúde y de la Atención Primaria de Salud estrangulados en el aprendizaje de competencias en una Residencia de Medicina Familiar y comunitaria
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc19(46)4242Palabras clave:
Medicina Familiar y Comunitaria, Precarización del trabajo, Internado y residencia.Resumen
Introducción: La Medicina Familiar y Comunitaria (MFC) se consolida en la Atención Primaria de Salud (APS) como la especialidad preferencial para el desarrollo de sus atributos, así como de los principios del “Sistema Único de Saúde (SUS)”, el sistema de salud pública de Brasil, con el objetivo de hacer efectivo el paradigma de la Producción Social de la Salud (PSS). La Residencia en Medicina Familiar y Comunitaria (RMFC) se considera el estándar de oro para la formación de estos profesionales, capaces de trascender la oferta de servicios, articular redes de atención interdisciplinaria y superar el modelo biomédico en el complejo escenario de la APS, lo cual se ha mejorado con la elaboración de competencias para la especialidad. Sin embargo, la precarización del trabajo, que marca la historia de la APS, se destaca como un desafío a superar. Objetivos: Desarrollar reflexiones sobre los principales desafíos que caracterizan la APS y los caminhos para superarlos. Métodos: Se realizó un ensayo crítico basado en una revisión narrativa. Se consultaron las bases de datos de la Scientific Electronic Library Online, Google Académico y la “Biblioteca Virtual em Saúde”, utilizando los descriptores “Medicina Familiar y Comunitaria”, “Residencia”, “Educación Basada en Competencias”, “Condiciones de Trabajo” y “Precarización del Trabajo”. La literatura encontrada se articuló con la experiencia y reflexión de los autores. Discusión: Los resultados describen cómo la precarización há caracterizado el trabajo en la APS y ha impactado negativamente en la superación de la biomedicina por la PSS. Esta precarización está marcada por la competitividad de los modelos de gestión neoliberales, reforzando un concepto de salud reducido y fragmentado, lo que debilita al SUS y compromete sus atributos constitutivos. En cuanto al impacto sobre la RMFC, los hallazgos revelan no solo perjuicios en la formación, sino también dificultades teóricas y prácticas enfrentadas por los profesionales en la identificación de problemas, así como en la reflexión y acción sobre estas limitaciones en el desarrollo de competencias, fuertemente subvertidas por la biomedicina medicalizante. Para explicar estas dificultades y proponer soluciones, se discute la fragilidad de la formación bioética, especialmente ético-política, y se señala el concepto de competencia dialógica asociado al compromisso político como posibles caminos para superar estas dificultades. Conclusiones: La crítica al escenario actual se revela tanto desafiante como fundamental en la lucha por la salud como derecho.
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