Prevenção quaternária e práticas integrativas e complementares (II)
aproximação contextual
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2566Palavras-chave:
Prevenção Quaternária, Terapias Complementares, Atenção Primária à saúde, Medicina de Família e Comunidade, Programa de Estímulos e Incentivos.Resumo
Introdução: A prevenção quaternária (P4) pode envolver o uso de práticas integrativas e complementares em saúde (PICS), que progressivamente têm sido ofertadas na atenção primária à saúde (APS). Objetivo: Discutir aspectos contextuais do cuidado na APS que facilitam o exercício de PICS como prática de P4. Métodos: Ensaio em perspectiva hermenêutica, que envolve compreender a literatura selecionada (‘reconstrução’) e dialogar com as práticas atuais da P4 (‘integração’), para ampliar seus horizontes. Resultados e discussão: Vários fatores dificultam o uso de PICS como P4 na APS. Um deles é a evocação da medicina baseada em evidências (MBE) como avaliadora da eficácia das PICS. Todavia, cinco conjuntos de argumentos contextuais facilitam esse uso: (1) Uma abordagem crítica da MBE frente à P4 e às PICS; (2) A compreensão da colonização das PICS pela biomedicina; (3) A segurança contextual derivada da longitudinalidade do cuidado na APS; (4) A influência do espectro de gravidade clínica dos usuários na APS na consideração da eficácia; e (5) As limitações inerentes à MBE associadas ao conhecimento de outras racionalidades médicas e PICS pelos profissionais podem enriquecer a prática da P4. Para isso, as PICS - especialmente em racionalidades médicas vitalistas - deveriam ser contextualizadas e alinhadas com os valores e preferências dos usuários. Conclusão: Uma gama de PICS e evidências científicas compõem diversas fontes de conhecimento na APS que podem contribuir para a P4 na tomada de decisão clínica. As PICS como estratégia de P4 são possíveis, justificadas e deveriam ser estimuladas tendo em vista a complexidade do cuidado no contexto da APS, principalmente no espectro de baixa a média gravidade clínica.
Downloads
Métricas
Referências
2. WHO. World Health Organization. WHO traditional medicine strategy: 2014-2023. Geneva: World Health Organization; 2013.
3. Luz, MT e Barros, NF (Org.). Racionalidades médicas e práticas integrativas em saúde: estudos teóricos e empíricos. Rio de Janeiro: UERJ/IMS/LAPPIS, 2012.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília, DF: MS; 2006. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpic.pdf
5. Altunian RCSG, Pedrosa DF, Ribeiro CHV, Chaves R, Barros MMM, Gonçalves WLS. Práticas integrativas e complementares e a inserção de novos conhecimentos no Sistema Único de Saúde: uma análise exploratória. Temas em Saúde, 2020; 20:198-215. doi: 10.29327/213319.20.2.
6. XXXX (eliminado para manter o anonimato dos autores). Prevenção quaternária e práticas integrativas e complementares em saúde (I): aproximação fundamental. Rev Bras Med Fam Comunidade, 2020. (submetido ao nº especial sobre P4)
7. Pokladnikova J, Telec I. Provision of Complementary and Alternative Medicine: Compliance with the Health Professional Requirements. Health Policy, 2020; 124(3):311-316. doi:10.1016/j.healthpol.2020.01.009
8. Augusto DK, David L, Oliveira DOPS, Trindade TG, Lermen Junior N, Poli Neto P. Quantos médicos de família e comunidade temos no Brasil? Rev Bras Med Fam Comunidade, 2018; 13(40):1-4. http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc13(40)1695.
9. Gadamer H. Verdade e método I. 10ª ed. Petrópolis: Vozes; 2008.
10. Rodondi PY, Bill AS, Danon N, et al. Primary care patients' use of conventional and complementary medicine for chronic low back pain. J Pain Res. 2019; 12:2101‐2112. doi: 10.2147/JPR.S200375
11. Tan JY et al. Adverse events of auricular therapy: a systematic review. Evid Based Complement Alternat Med, 2014; 2014: ID 506758, doi: 10.1155/2014/506758.
12. Moura CC, Chaves ECL, Cardoso ACLR, Nogueira DA, Azevedo C, Chianca TCM. Auricular acupuncture for chronic back pain in adults: a systematic review and metanalysis. Rev Esc Enferm USP. 2019;53:e03461. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1980-220X2018021703461
13. Murakami M, Fox L, Dijkers MP. Ear acupuncture for immediate pain relief - a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Pain Medicine, 2017; 18(3):551-564. https://doi.org/10.1093/pm/pnw215
14. Zhao H, Li D, Yang Y, Liu Y, Li J, Mao J. Auricular plaster therapy for comorbid insomnia: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials,” Evid Based Complement Alternat Med, 2019; 2019: ID 7120169. https://doi.org/10.1155/2019/7120169.
15. Liu F, You J, Li Q, Fang T, Chen M, Tang N, Yan X. Acupuncture for Chronic Pain-Related Insomnia: A Systematic Review and Meta-Analysis. Evid Based Complement Alternat Med, 2019; 2019: ID 5381028. https://doi.org/10.1155/2019/5381028
16. Amorim D, Amado J, Brito I, et al. Acupuncture and electroacupuncture for anxiety disorders: a systematic review of the clinical research. Complement Ther Clin Pract. 2018; 31:31-37.
17. Yeh TL, Chen HH, Pai TP, Liu SJ, Wu SL, Sun FJ, Hwang LC. The Effect of Auricular Acupoint Stimulation in Overweight and Obese Adults: A Systematic Review and Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials. Evid Based Complement Alternat Med. 2017; 2017:3080547. doi: 10.1155/2017/3080547.
18. Yao J, Chen L, Zhang L, Zhou S, Zheng Q, Feng X, You X, Zhang L, Li Y. Effect of auriculotherapy and intervention types on weight control: a systematic review and meta-analysis protocol. Medicine (Baltimore), 2019; 98(34): e16959. doi: 10.1097/MD.0000000000016959.
19. Mendonça CR, Santos LS, Noll M, Silveira EA, Arruda J. Effects of auriculotherapy on weight and body mass index reduction in patients with overweight or obesity: Systematic review and meta-analysis. Complementary Therapies in Clinical Practice, 2020;38:101069. https://doi.org/10.1016/j.ctcp.2019.101069
20. Siegel P, Barros NF. Yoga - tradição e prática integrativa de saúde. Fortaleza: Eduece; 2016
21. Siegel P, Barros NF. Manual Práctico. Mindfulness. Curiosidad y aceptación. Ciênc. saúde coletiva, 2017; 22(4):1381-1382. https://doi.org/10.1590/1413-81232017224.20422015.
22. Howarth A, Smith JG, Perkins-Porras L et al. Effects of brief mindfulness-based interventions on health-related outcomes: a systematic review. Mindfulness, 2019; 10:1957–1968 (2019). https://doi.org/10.1007/s12671-019-01163-1
23. Li M, Xing X, Yao L, Li X, He W, Wang M, Yang K. Acupuncture for treatment of anxiety, an overview of systematic reviews. Complementary Therapies in Medicine, 2019; 43:247-252. doi: 10.1016/j.ctim.2019.02.013
24. Barros NF, Fiuza AR. Evidence-based medicine and prejudice-based medicine: the case of homeopathy. Cadernos de Saúde Pública, 2014; 204; 30(11):2368-2376. https://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00183513
25. Teixeira MZ. Plausibilidade do modelo científico homeopático na medicina contemporânea do Brasil. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 2019; 26(4), 1393-1395. https://doi.org/10.1590/s0104-59702019000400021
26. Teixeira MZ. Fundamentação científica do princípio de cura homeopático na farmacologia moderna. Rev Homeopatia (São Paulo). 2017; 80 (2):81-3. Disponível em: http://revista.aph.org. br/index.php/aph/article/view/391. Acesso: 19 out 2019.
27. Waisse S. Pesquisa clínica em homeopatia: revisões sistemáticas e ensaios clínicos randomizados controlados. Rev Homeopatia (São Paulo). 2017;80(1/2):133-47. Disponível em: http://revista. aph.org.br/index.php/aph/article/view/397. Acesso: 19 out 2019.
28. Shang A, Huwiler-Müntener K, Nartey L, et al. Are the clinical effects of homeopathy placebo effects? Comparative study of placebo-controlled trials of homeopathy and allopathy. Lancet. 2005; 366:726-32.
29. Editorial. The end of homeopathy. Lancet. 2005; 366(9487):690.
30. Eizayaga J. The Lancet e o proclamado fim da homeopatia: revisão crítica da publicação de Shang et al (2005) e dos artigos relacionados subsequentes. Rev Homeop. 2013; 16:17-38.
31. Dantas F. Are the clinical effects of homeopathy placebo effects? Lancet. 2005; 366(9503):2083.
32. Teixeira MZ. Será mesmo o fim da homeopatia? Diagnóstico & Tratamento, 2006; 11:61-63. Disponível em: https://homeozulian.med.br/art_pdf/sera_mesmo_o_fim_da_homeopatia_RDT_11(1)_61_63.pdf Acesso: 14 Ma 2020.
33. NICE. The National Institute for Health and Care Excellence. Low back pain and sciatica in over 16s: assessment and management. https://www.nice.org.uk/guidance/ng59/resources/low-back-pain-and-sciatica-in-over-16s-assessment-and-management-pdf-1837521693637
34. MacPherson H. NICE for Some Interventions, But Not So NICE for Others: Questionable Guidance on Acupuncture for Osteoarthritis and Low-Back Pain. J Altern Complement Med, 2017; 23(4):247-48. doi: 10.1089/acm.2017.0029
35. Cummings M. Modellvorhaben Akupunktur - a summary of the ART, ARC and GERAC trials. Acupunct Med, 2009; 27: 26-30.
36. Vickers AJ, Cronin AM, Maschino AC, et al. Acupuncture for chronic pain: individual patient data meta-analysis. Arch Intern Med 2012; 172:1444-1453. doi: 10.1001/archinternmed.2012.3654.
37. Xiang Y, He J, Tian H, Cao B, Li R. Evidence of efficacy of acupuncture in the management of low back pain: a systematic review and meta-analysis of randomised placebo- or sham-controlled trials. Acupunct Med, 2020; 38(1):15-24. https://doi.org/10.1136/acupmed-2017-011445
38. Bernstein IA, Malik Q, Carville S, et al. Low back pain and sciatica: summary of NICE guidance. BMJ. 2017;356:i6748. doi: https://doi.org/10.1136/bmj.i6748
39. Meroni R, Piscitelli D, Ravasio C et al. Evidence for managing chronic low back pain in primary care: a review of recommendations from high-quality clinical practice guidelines. Disabil Rehabil, 2019; 1:1-15. https://doi.org/10.1080/09638288.2019.1645888.
40. Greenhalgh T, Howick J, Maskrey N. Evidence based medicine: a movement in crisis? BMJ. 2014; 348(jun13_4):g3725. doi:10.1136/bmj.g3725
41. Tesser C, Norman A. Por que não recomendar estatinas como prevenção primária? APS em revista, 2019; 1(1):39-49. https://doi.org/10.14295/aps.v1i1.15
42. Gale N. The sociology of traditional, complementary and alternative Medicine. Sociology Compass, 2014; 8(6):805-822. doi:10.1111/soc4.12182
43. Kidd IJ. A pluralist challenge to ‘integrative medicine’: Feyerabend and Popper on the cognitive value of alternative medicine. Stud Hist Philos Biol Biomed Sci, 2013; 44(3): p.392-400. https://doi.org/10.1016/j.shpsc.2013.05.005
44. Hollenberg D; Muzzin LJ. Epistemological challenges to integrative medicine: an anti-colonial perspective on the combination of complementary/alternative medicine with biomedicine. Health Sociology Review, 2010; 19(1):34-56. doi: 10.5172/hesr.2010.19.1.034
45. Moro D. Confronting the obvious: an epistemological examination of the evidence informing Evidence-Based Medicine. J. of Integrative Research & Reflection, 2019; 02:1-9. https://openjournals.uwaterloo.ca/index.php/jirr/article/view/1575/1982. Acesso: 10 Jun 2020.
46. Kuhn TS. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1987.
47. Quine WVO. Two dogmas of empiricism. Philosophical Review,1951; 60(1):20-43. doi:10.2307/2181906. sci-hub.tw/10.2307/2181906. Acesso: 10 Jun 2020.
48. Goldenberg MJ. On Evidence and Evidence-Based Medicine: Lessons from the Philosophy of Science. Soc Sci Med. 2006; 62(11):2621-2632. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2005.11.031
49. Guimarães MB, Nunes JA, Velloso M, Bezerra A, Sousa IMC. As práticas integrativas e complementares no campo da saúde: para uma descolonização dos saberes e práticas. Saude soc., 2020; 29(1): e190297. https://doi.org/10.1590/s0104-12902020190297.
50. Ijaz N, Boon H: Statutory Regulation of Traditional Medicine Practitioners and Practices: The Need for Distinct Policy Making Guidelines. J Altern Complement Med. 2018;24(4):307 doi: 10.1089/acm.2017.0346
51. Timmermans S, Oh H. The continued social transformation of the medical profession. J Health Soc Behav, 2010; 51(1): S94–S106. https://doi.org/10.1177/0022146510383500
52. Parusnikova Z Integrative medicine: Partnership or control? Stud Hist Philos Biol Biomed Sci, 2002; 33(1): 169-186. https://doi.org/10.1016/S1369-8486(01)00035-8
53. Wiese M, Oster C, Pincombe J. Understanding the emerging relationship between complementary medicine and mainstream health care: A review of the literature. Health 2010; 14(3): 326–342. https://doi.org/10.1177/1363459309358594
54. Santos BS. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Crítica de Ciências Sociais, 2007; 78:3-46.
doi: 10.1590/S0101-33002007000300004
55. Santos BS. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. 2ª ed. São Paulo: Cortez; 2000.
56. Contatore OA, Tesser CD, Barros NF. Medicina chinesa/acupuntura: apontamentos históricos sobre a colonização de um saber. Hist. cienc. saude-Manguinhos, 2018,25(3):841-858. https://dx.doi.org/10.1590/s0104-59702018000400013
57. Grace S, Higgs J. Integrative Medicine: Enhancing Quality in Primary Health Care. The Journal of Alternative and Complementary Medicine, 2010; 16(9):945-950. doi:10.1089/acm.2009.0437
58. Barbosa FES, Guimarães MBL, Santos CR, Bezerra AFB, Tesser CD, Sousa IMC. Oferta de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde na Estratégia Saúde da Família no Brasil. Cad. Saúde Pública, 2020; 36(1): e00208818. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00208818.
59. Tesser CD, Dallegrave D. Práticas integrativas e complementares e medicalização social: indefinições, riscos e potências na atenção primária à saúde. Cad Saúde Publica, 2020, artigo em avaliação.
60. Norman AH, Tesser CD. Seguindo os passos de McWhinney: da medicina de família à medicina tradicional e complementar. Interface (Botucatu), 2019; 23: e190036. http://dx.doi.org/10.1590/interface.190036.
61. Raaphorst N, Houtman D. “A necessary evil that does not ‘really’ cure disease”: The domestication of biomedicine by Dutch holistic general practitioners. Health: An Interdisciplinary Journal for the Social Study of Health, Illness and Medicine, 2105; 20(3):242-257. doi:10.1177/1363459315583154.
62. Feyerabend PK. Adeus à razão. Lisboa: Edições 70; 1991.
63. Feyerabend P. Contra o método. 2ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves; 1985.
64. Lacey H. Valores e atividade científica. São Paulo: Discurso Editorial, 1998.
65. XXXXXXXXX (eliminado para manter anonimato). Medicina de família e prevenção quaternária: uma longa história. Rev Bras Med Fam Comunidade, 2020. (submetido ao nº especial sobre P4).
66. Faqueti A, Tesser CD. Utilização de Medicinas Alternativas e Complementares na atenção primária à saúde de Florianópolis/SC, Brasil: percepção de usuários. Ciênc. Saúde coletiva; 2018; 23(8):2621-2630. https://doi.org/10.1590/1413-81232018238.22012016
67. Tesser CD, Moré AOO, Santos MC, Silva EDC, Farias FTP, Botelho LJ. Auricultherapy in primary heah care: a large-scale educational experience in Brazil. J. Integr. Med., 2019; 17:302-309, 2019. https://doi.org/10.1016/j.joim.2019.03.007
68. Tesser CD, Santos MC, Silva ER, Moré AOO, Farias FTP, Botelho LJ. Capacitação em auriculoterapia para profissionais do SUS em 2016-2017: perfil dos participantes, do seu envolvimento no curso e percepção sobre a prática. Revista Integrativa de Inovações Tecnológicas nas Ciências da Saúde; 2020; 1: no prelo.
69. Moré, AOO; Tesser CD, Min LS. Integrating acupuncture into primary health care: the experience of an educational model implemented within the Brazilian Unified Health System in Florianópolis. Acupunct Med, 2016; 34(6):476-481. doi: 10.1136/acupmed-2016-011097
70. Prefeitura Municipal de Florianópolis. Secretaria Municipal de Saúde. Relatório CPIC 2017-2019. Florianópolis: s/e; 2019. (Relatório de gestão da Comissão de Práticas Integrativas e Complementares). Disponível em: http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/saude/index.php?cms=praticas+integrativas+e+complementares&menu=5&submenuid=153 . Acesso: 27 Mai 2020.
71. van Baalen S, Boon, M. From EBM to epistemological responsibility. J Eval Clin Pract, 2015; 21: 433-439. https://doi.org/10.1111/jep.12282
72. Miles A. From EBM to PCH: always predictable, now inexorable. J Eval Clin Pract, 2015; 21:983-987. doi: 10.1111/jep.12525
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Charles Dalcanale Tesser, Armando Henrique Norman
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao submeterem um manuscrito à RBMFC, os autores mantêm a titularidade dos direitos autorais sobre o artigo, e autorizam a RBMFC a publicar esse manuscrito sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 e identificar-se como veículo de sua publicação original.