Prevalência e fatores associados a potenciais interações medicamentosas entre idosos em um estudo de base populacional

Autores

  • Daniel Riani Gotardelo Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,
  • Lorena Silva Fonseca Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,
  • Eugênio Rodrigues Masson Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,
  • Lauro Nogueira Lopes Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,
  • Vinícius Nogueira Toledo Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,
  • Marina Abreu Faioli Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,
  • Aline Martins de Melo Meira Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,
  • Cássia Kelly Martins Costa Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,
  • Raíssa Braga Linhares Andrade Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc9(31)833

Palavras-chave:

Interações de Medicamentos, Idoso, Saúde do Idoso, Estratégia Saúde da Família, Atenção Primária à Saúde

Resumo

Objetivo: Determinar a prevalência de potenciais interações medicamentosas e os fatores a elas associados entre idosos cadastrados nas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Timóteo, MG. Métodos: Estudo transversal, utilizando amostragem aleatória estratificada. Foram realizadas 273 entrevistas domiciliares, com indivíduos de 60 anos ou mais de idade, por meio de formulário que continha perguntas de identificação, sociodemográficas e questões relacionadas às condições de saúde do idoso e ao consumo de medicamentos. As interações medicamentosas foram identificadas e classificadas de acordo com o software Micromedex®. Resultados: A prevalência de potenciais interações medicamentosas foi de 55,6%, perfazendo um total de 466 ocorrências, das quais 5,6% eram leves, 81,6% eram moderadas e 12,8% eram de maior gravidade. As classes terapêuticas mais frequentemente envolvidas foram anti-inflamatórios e, principalmente, fármacos utilizados em doenças cardiovasculares. A ausência de internação hospitalar nos últimos 4 meses associou-se significativamente a uma menor chance de interações graves, e a maior parte dos pacientes que não tiveram nenhum tipo de interação moderada utilizava apenas medicamentos prescritos por médicos. Conclusões: A prevalência de interações medicamentosas encontrada foi semelhante à descrita na literatura, demonstrando alta frequência entre idosos. A ausência de internação hospitalar prévia e a prescrição de medicamentos por profissionais médicos associaram-se a uma menor frequência desse fenômeno. A prescrição de múltiplos medicamentos simultaneamente aos idosos pode comprometer a segurança e a saúde dessa população, requerendo, por parte dos cuidadores, observação atenta quanto à ocorrência de interações medicamentosas.

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Biografia do Autor

Daniel Riani Gotardelo, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,

Mestre em Farmacologia Clínica. Professor titular de Farmacologia Clínica e de Medicina de Família e Comunidade. Especialista em Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).

Lorena Silva Fonseca, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,

Estudante do curso de Medicina da Faculdade de Medicina do Vale do Aço (IMES/Univaço), Ipatinga, MG.

Eugênio Rodrigues Masson, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,

Estudante do curso de Medicina da Faculdade de Medicina do Vale do Aço (IMES/Univaço), Ipatinga, MG.

Lauro Nogueira Lopes, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,

Estudante do curso de Medicina da Faculdade de Medicina do Vale do Aço (IMES/Univaço), Ipatinga, MG.

Vinícius Nogueira Toledo, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,

Estudante do curso de Medicina da Faculdade de Medicina do Vale do Aço (IMES/Univaço), Ipatinga, MG.

Marina Abreu Faioli, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,

Estudante do curso de Medicina da Faculdade de Medicina do Vale do Aço (IMES/Univaço), Ipatinga, MG.

Aline Martins de Melo Meira, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,

Estudante do curso de Medicina da Faculdade de Medicina do Vale do Aço (IMES/Univaço), Ipatinga, MG.

Cássia Kelly Martins Costa, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,

Estudante do curso de Medicina da Faculdade de Medicina do Vale do Aço (IMES/Univaço), Ipatinga, MG.

Raíssa Braga Linhares Andrade, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES). Ipatinga, MG,

Estudante do curso de Medicina da Faculdade de Medicina do Vale do Aço (IMES/Univaço), Ipatinga, MG.

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Publicado

2014-04-24

Como Citar

1.
Gotardelo DR, Fonseca LS, Masson ER, Lopes LN, Toledo VN, Faioli MA, Meira AM de M, Costa CKM, Andrade RBL. Prevalência e fatores associados a potenciais interações medicamentosas entre idosos em um estudo de base populacional. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 24º de abril de 2014 [citado 22º de dezembro de 2024];9(31):111-8. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/833

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa

Plaudit