Oficina acadêmica: bases curriculares e Medicina de Família e Comunidade
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc7(25)407Palavras-chave:
Medicina de Família e Comunidade, Graduação, Ensino MédicoResumo
De acordo com as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais da Graduação Médica (NDCN) e sua orientação para uma postura crítica e reflexiva do acadêmico realizou-se a oficina “Bases curriculares e Medicina de Família e Comunidade” durante o IV Congresso Mineiro de Medicina de Família e Comunidade (IVCMMFC), em Belo Horizonte - MG, 12 de junho de 2009. A oficina tratou sobre a inserção da especialidade, Medicina de Família e Comunidade (MFC), na graduação, discutindo os métodos de ensino médico: Aprendizado baseado em problematização (PBL), método integrado de ensino e método tradicional Flexneriano. A oficina foi dividida em três momentos. Primeiramente, foi proposta adequação de algumas definições da literatura médica: Atenção Primária à Saúde, Médico generalista, Médico sanitarista, Especialista em Clínica Médica e Médico de Família e Comunidade. Após, foram discutidas as Novas diretrizes curriculares; o Relatório Flexner e sua influência nos modelos de ensino existentes (tradicional, problematizado e integrado), o momento oportuno para inserção da MFC na graduação e qual método de ensino utilizar. O tema do preconceito contra a especialidade surgiu nas discussões, assim como adequação da MFC e níveis de serviço (primário, secundário e terciário) e como valorizar a especialidade sem ¨super-especializar¨ o estudante. As conclusões levantadas na oficina foram descritas neste documento e apresentadas em plenária ao final do congresso.
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