Más allá del proceso transexualizador

concepción e implementación de un servicio despatologizante e integral a la salud trans y travesti en el contexto de la Atención Primaria de Salud en la ciudad de Porto Alegre (RS)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5712/rbmfc17(44)2873

Palabras clave:

Transexualidad, Identidad de Género, sexualidad, Atención Primaria de Salud, Sistema Único de Salud

Resumen

Problema: Se sabe que los transexuales y travestis constituyen una población en extrema vulnerabilidad en varios ámbitos sociales, incluido el institucional. En salud, este proceso no es diferente y lo que se observa son numerosas barreras a las demandas de salud de esta población. Esta falta de asistencia es incompatible con la legislación vigente, los mismos fundamento del SUS e incluso las políticas de atención de la salud de la población LGBTI +. La ampliación y fortalecimiento de la red de atención de esta población va en la dirección de reducir las inequidades y de reparación histórica, que se viola sistemáticamente en los moldes sociales que tenemos actualmente. El objetivo del trabajo es reportar la experiencia de crear el servicio de la Clínica Ambulatoria de Identidad de Género del Grupo Hospitalar Conceição (AMIG), un servicio integral y despatologizante para la atención de la salud trans y travestis en el contexto de la Atención Primaria a la Salud en el Sistema Único de Salud (SUS). Método: Se trata de un estudio descriptivo cualitativo. Se realizó una investigación documental sobre las actas y materiales producidos a lo largo de esto camino, así como las observaciones realizadas por los investigadores como un diario de campo que resultaron de la participación en este proceso. Para el análisis de datos, se utilizó el análisis de contenido con el fin de sintetizar y procesar la información recopilada. Resultados: Los servicios específicos para la población trans y travestis son necesarios, ya que operan en la lógica de remediar las inequidades históricas que sufre esta población. La concepción y operacionalización de este servicio nos permitió repasar etapas de un proceso complejo, no siempre lineal y con desafíos, incluida la transfobia. Conclusión: El fortalecimiento del propio servicio y de la red asistencial de esta población requerirá sin duda la formación continua de los profesionales, así como el impulso de las instituciones involucradas en este proceso. La formalización del proyecto, así como la expansión de la participación popular y los movimientos sociales y el impulso de acciones educativas y formativas son perspectivas a considerar en los próximos pasos de esta trayectoria.

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Biografía del autor/a

Marcelle Medeiros Lucena, Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Porto Alegre, RS, Brasil.

Residente de medicina de família e comunidade no Grupo Hospitalar Conceição.

Guilherme Gomes Ferreira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS

Bacharel, mestre e doutor em Serviço Social. Especialista em Saúde da Família e Comunidade. Professor do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mayara Floss, Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Porto Alegre, RS, Brasil.

residente de medicina de família e comunidade no Grupo Hospitalar Conceição.

Diego Azevedo Conte de Melo, Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Porto Alegre, RS, Brasil.

Médico de família e comunidade do serviço de saúde comunitária do Grupo Hospitalar Conceição. 

Citas

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Publicado

2022-07-30

Cómo citar

1.
Lucena MM, Ferreira GG, Floss M, Melo DAC de. Más allá del proceso transexualizador: concepción e implementación de un servicio despatologizante e integral a la salud trans y travesti en el contexto de la Atención Primaria de Salud en la ciudad de Porto Alegre (RS). Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 30 de julio de 2022 [citado 22 de diciembre de 2024];17(44):2873. Disponible en: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2873

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Plaudit

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