Avaliação da acuidade visual em escolares no município de Herval d’Oeste, Santa Catarina, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc8(28)544Palavras-chave:
Acuidade Visual, Saúde Escolar, OftalmologiaResumo
Objetivos: Avaliar a acuidade visual por meio da aplicação de um teste de triagem, identificar a prevalência de baixa visão e providenciar o seu manejo adequado. Métodos: Estudo quantitativo e transversal, no qual foram avaliados escolares de 1ª a 5ª série do ensino fundamental de duas escolas municipais de Herval d’Oeste-SC, no segundo semestre de 2011, por meio da aplicação de um questionário com as variáveis: sexo, idade, uso prévio de óculos, percepção da própria visão e pela aplicação do Teste de Snellen para levantar medidas de acuidade visual (AV). Os alunos que apresentaram AV <0,7 e sinais e sintomas de alteração ocular foram encaminhados para exame oftalmológico. Resultados: A amostragem foi de 318 alunos: 158 (49,6%) do sexo masculino e 160 (50,3%) do sexo feminino, com idade entre 5 e 15 anos. Desses, 30 alunos apresentaram baixa acuidade visual e foram encaminhados ao atendimento oftalmológico, sendo que 24 crianças compareceram às consultas oftalmológicas e, destas, 19 (79,16%) necessitaram de correção óptica. Os diagnósticos mais prevalentes foram: astigmatismo, hipermetropia e miopia. Conclusão: A detecção da baixa visão na população escolar por meio de testes de triagem é importante tarefa de promoção da saúde e estratégia eficaz à prevenção de distúrbios visuais, os quais podem interferir no desenvolvimento intelectual, psicológico e social. Deve-se considerar a efetiva implantação dos programas e ações de promoção da saúde por meio da integração entre saúde, educação e comunidade.
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