Análise da produção científica sobre a síndrome de burnout em médicos da atenção primária
uma revisão narrativa com busca sistematizada
DOI:
https://doi.org/10.5712/rbmfc17(44)2937Palavras-chave:
Esgotamento profissional, Atenção primária, Médicos de família.Resumo
Introdução: A síndrome de burnout é um transtorno adaptativo ao estresse crônico no ambiente laboral, com consequências tanto na saúde e na qualidade de vida do profissional quanto em sua organização e desempenho no trabalho. Médicos de todas as especialidades estão vulneráveis ao desenvolvimento da síndrome de burnout. Aqueles que atuam na atenção primária à saúde – generalistas e médicos de família e comunidade – parecem apresentar maior risco, visto que estão expostos a diversos estressores no trabalho. As pesquisas sobre a síndrome de burnout em médicos da atenção primária à saúde vêm ganhando destaque nos últimos 20 anos, e a escassez de estudos no Brasil dificulta a caracterização do real impacto dessa síndrome nesses profissionais. Objetivo: Revisar a literatura na busca por publicações relacionadas à síndrome de burnout em médicos da atenção primária à saúde e analisá-las, sistematizando as áreas de interesse. Métodos: Revisão narrativa da literatura sobre a síndrome de burnout em médicos da atenção primária à saúde, por meio de busca sistematizada nas bases eletrônicas PubMed e Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando os seguintes descritores: "burnout, professional", "physicians, primary care" e "physicians, family". A busca foi realizada em outubro de 2018 e possibilitou a identificação de 192 publicações, das quais 55 foram incluídas na análise e categorizadas quanto a ano de publicação, país de origem, desenho do estudo e áreas de interesse. Resultados: A maior parte dos estudos era do tipo observacional descritivo transversal, metodologia utilizada em 40 trabalhos. Também foram identificadas duas revisões sistemáticas de estudos observacionais, dois estudos descritivos qualitativos, dois estudos longitudinais de coorte, dois ensaios clínicos randomizados, dois artigos de opinião, dois editoriais, um ensaio temporal, uma série temporal e um estudo de caso. Identificamos uma variedade de temas investigados sobre a síndrome de burnout em médicos da atenção primária à saúde, mas são frequentes estudos observacionais que descrevem a prevalência da síndrome nesses profissionais e as diversas variáveis de associação. As mais frequentemente estudadas são as sociodemográficas e as relacionadas ao ambiente laboral ou ao profissional. Percebe-se escassez de estudos que levantem dados epidemiológicos em médicos da atenção primária à saúde no Brasil, passo importante para o conhecimento de como essa síndrome se comporta em nosso meio. Conclusões: Fazem-se necessárias pesquisas de prevalência e sobre o impacto da síndrome de burnout nos médicos da atenção primária à saúde, que investiguem principalmente fatores relacionados ao ambiente e ao processo laboral. Ensaios clínicos podem prover evidências no combate eficaz ao burnout. Estudos qualitativos podem levantar dados sobre as motivações dos profissionais, além de comportamentos, opiniões e expectativas, direcionando estratégias para o enfrentamento dessa síndrome.
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